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A Cáritas Portuguesa está a acompanhar, através da rede internacional da Cáritas, a situação dramática vivida na Turquia e Síria, provocada pelo terramoto de magnitude 7,8 que na segunda-feira, dia 6 de fevereiro, matou mais de 2.500 pessoas e deixou um rasto de destruição incalculável. A rede Cáritas está já no terreno a apoiar a população.

O terramoto aconteceu de madrugada, no sudeste da Turquia, perto da fronteira com a Síria e neste momento a principal preocupação da rede Cáritas é garantir uma resposta rápida e em segurança para os sobreviventes e para os milhares de desalojados. As equipas da Cáritas nos dois países estão já no terreno, em articulação com as entidades locais.

Toda a ajuda para reforçar a atuação da Cáritas no terreno deverá ser canalizada para o fundo de emergências internacionais da Cáritas Portuguesa: IBAN PT 50 0033 0000 01090040150 12

 

Turquia

A região da Diocese da Anatólia foi fortemente afetada pelo terremoto. A Catedral de Iskenderun desabou totalmente e os escritórios e espaços da Cáritas foram fortemente danificados. A equipa de emergências teve uma reunião de coordenação com a Agência de Gestão de Desastres da Turquia (AFAD) para recolha de toda a informação e o Gabinete Diocesano alertou toda a população para não se aproximarem da área e seguirem as indicações dadas pelas entidades oficiais. A linha direta do centro de escuta está aberta.

• A equipa da Cáritas está em segurança, mas continuamos sem ter contacto com alguns dos nossos agentes locais;
• Os escritórios da Cáritas Anatólia e propriedades adjacentes desabaram e as instalações estão inacessíveis;
• A Catedral de Iskenderun desabou;

A Cáritas Turquia está atualmente a coordenar com as autoridades locais e com a Agência de Gestão de Desastres da Turquia (AFAD), a Coordenação de Emergências e Desastres, para reunir informações e organizar a resposta.

Síria

Desde 1995 este foi o terremoto mais forte que a Siria já vivieu. Atingindo o norte de Liwa’ Iskenderun em geral, enquanto as áreas próximas ao terremoto em Idlib, Lattakia e Aleppo foram as mais afetadas.

As equipas de emergência estão a preparar uma avaliação da situação, e a resposta continuada está a ser coordenada.

• Em Aleppo, são necessários itens de socorro e abrigos para os cidadãos cujas casas desabaram, já que cerca de 125 casas foram protegidas na cidade de Hanano e todos os cidadãos afetados devem ser protegidos em outras áreas.
• 5.000 pessoas deslocadas estão distribuidas em 27 escolas e salões polivalentes.
• Em Hama, serão abertos 3 centros de acomodação, cada centro contém cerca de 40 quartos com 5 camas cada.
• Os edifícios afetados em Lattakia são 60, cerca de 3.000 pessoas foram afetadas (sendo 5 em cada família), vários centros equipados foram criados para abrigar as famílias afetadas.